(...) O armário e suas prateleiras, a escrivaninha e suas gavetas, o cofre e seu fundo falso são verdadeiros órgãos da vida psicológica secreta. Sem esses " objetos" e alguns outros igualmente valorizados, nossa vida íntima não teria um modelo de intimidade. São objetos mistos, objetos-sujeitos. Têm, como nós, por nós e para nós, uma intimidade (...)
"A lavanda entra no armário...e o armário está cheio do tumulto mudo das lembranças..."
in Bachelard, "A poética do espaço", Martins Fontes, p.91